Pesquisando as organizações contemporâneas e as mudanças rápidas que ela sofre, encontrei este artigo da Profª Amélia Hamze, da UNIVEB-CETEC e colunista da Brasil Escola. Vale a pena dividir!
Para se integrar na sociedade contemporânea um indivíduo deverá ter competências que lhe permitam: comunicar eficientemente; controlar situações e gerir o tempo; trabalhar em equipe, colaborar, negociar e participar no esforço coletivo; criar sinergias, adaptar, associar e sintetizar os seus conhecimentos; utilizar conhecimentos para resolução de problemas; adaptar-se à imprevisibilidade; tomar decisões rápidas e controlar acontecimentos ocasionais; ter bons conhecimentos de linguagens simbólicas (sinais, símbolos, códigos, diagramas.)
Estas competências caracterizam o que se designa por Assertividade ou Comportamento Assertivo. Na Sociedade do Conhecimento e da globalização há necessidade de se abrir contextos para os cidadãos no domínio da assertividade. Os indivíduos assertivos são proativos e pertencem à categoria dos “arquietos do futuro”; tomam iniciativa e se antecipam aos fatos; são líderes e formadores de opiniões; assumem responsabilidade por seus atos; seu comportamento é fruto de sua própria escolha consciente, baseada em valores e princípios.
Neste cenário aprender é mudar de conduta para atingir competências (conhecimentos, habilidades, atitudes, aprimoramento), apropriadas para o alcance de um objetivo. Assim como, educar para o futuro é dar subsídios para que as crianças possam transpor limites, ou, que elas possam reconhecer o limite que não devem transpor. O limite prepara a criança para o conhecimento de que ela não é o centro do universo, que apesar dela ser amada e respeitada, outras pessoas também o são. Dessa forma ela passa a distinguir que cada pessoa ocupa o seu lugar no mundo.
Assertividade é um processo e não um talento. Há pessoas que nascem assertivas e há outras que aprendem a desenvolver essa capacidade ao longo da vida. É preciso criar situações de talentos para desenvolver os assertivos do futuro.
Para desenvolvermos a assertividade devemos ter melhor conhecimento de nós; melhor compreensão dos outros; desenvolver melhor a convivência em grupo; desenvolver aptidões para um relacionamento mais eficiente com os outros buscando a empatia (ou sensibilidade social), que é o alcance com o qual conseguimos compreender realmente os outros.
O indivíduo assertivo faz as próprias escolhas, considerando opiniões alheias quando necessário, gera, em relação a si, sentimentos de respeito, sente-se satisfeito consigo mesmo. Essas características são determinantes para ser o cidadão do século XXI.
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